2023: um checklist para iniciar o ano com uma boa gestão financeira

Para estar na frente, não basta ter profissionais qualificados e recursos próprios para investir. É necessário que haja um olhar para a estratégia do negócio e, principalmente, uma sinergia entre os processos. E tudo isso, se inicia com análises e um bom planejamento.

Curiosamente, essa não é uma prática muito comum no Brasil. De acordo com uma pesquisa da consultoria Falconi, somente 10% das instituições de médio porte, com faturamento de R$ 4,8 milhões a R$ 300 milhões, adotam o planejamento a longo prazo.

Pode parecer que não, mas todo o planejamento e preparação para o ano seguinte, faz a diferença na hora de realizar as escolhas certas e ter as chances de potencializar os lucros e as oportunidades no decorrer do ano comercial.

Pensando nisso, separamos esse conteúdo exclusivo para você se diferenciar da concorrência. Descubra um checklist para o planejamento da sua gestão financeira do ano que vem e trilhe os caminhos para bater suas metas e multiplicar a sua lucratividade.

Neste artigo, você deve manter a atenção nos tópicos:

  • O que é uma gestão financeira;
  • Checklist para a gestão financeira;
  • 10 iniciativas para o gerenciamento dos recursos financeiros

Para iniciar: o que é uma gestão financeira?

A gestão financeira é uma atividade essencial que envolve a administração orçamentária e uma análise consistente das receitas e das despesas. Em virtude disso, ela possui o papel fundamental em uma organização para atingir o crescimento sustentável e manter as condições de superar os momentos de instabilidade econômica.

Dessa maneira, o olhar atento para as situações internas e externas podem impactar a capacidade de uma empresa investir na melhoria contínua dos serviços. Esse fator, mostra como a gestão financeira deve ser levada em consideração em cada etapa dos projetos e inclusive no planejamento para 2023.

Cada vez mais, as lideranças estruturam os serviços, contratações e as melhorias de acordo com a realidade orçamentária. Caso isso não seja feito, as chances de inadimplência e endividamento são maiores, trazendo riscos, gargalos e dores de cabeça para as empresas.

Dessa forma, a administração financeira tem uma grande relevância no mundo corporativo e o papel de eliminar eventuais problemas ou a lucidez para lidar com ações envolvendo as finanças.

2023: checklist para uma boa gestão financeira

Não há dúvidas de que a elaboração de um orçamento precisa ser feita com:

  • Responsabilidade;
  • Bom senso;
  • Foco nos resultados.

Um dos motivos é manter a capacidade de uma organização estar em dia com as novas contratações, os colaboradores, fornecedores, soluções e serviços atuais e, principalmente, o plano estratégico e as possibilidades extras.

Para a sua empresa estar mais conectada com as boas práticas do mercado, chegamos na parte mais importante deste artigo.

Continue e acompanhe 10 iniciativas essenciais para aprimorar o gerenciamento dos recursos financeiros. Confira!

1. Panorama e fechamento do ano atual

Uma reflexão importante:  adotar uma postura mais conservadora ou investir para expandir os serviços e aumentar a quantidade de clientes em várias regiões?

Uma boa maneira de encontrar a resposta e os caminhos para as dúvidas que surgirão na hora do seu planejamento para 2023 é realizando a análise da saúde financeira da sua organização.

Inicie por essas etapas analíticas e mantenha uma avaliação precisa com todo o seu time sobre o comportamento do consumidor e do cenário econômico atual.

Executar esses dois procedimentos é muito relevante para evitar erros que prejudiquem a capacidade de uma empresa responder às demandas dos clientes.

2. Controle diário do fluxo de caixa

Nenhum detalhe pode passar despercebido quando o assunto envolve a gestão financeira. Ao monitorar corretamente a entrada e a saída de dinheiro, uma organização reconhece com mais facilidade quais são os serviços que geram mais receita e, ao mesmo tempo, identifica as situações que provocam gastos e que podem ser reduzidas em curto prazo.

3. Uso da tecnologia e ajuda das ferramentas

A velocidade das transações comerciais está, cada vez mais, intensa. Isso exige o uso de soluções que permitam o fornecimento de dados sobre as receitas e as despesas em tempo real.

Para uma tomada de decisão adequada, as companhias necessitam de dados corretos e atualizados. Assim, torna-se mais simples entender o cenário atual, evitar erros e ter mais segurança ao elaborar o planejamento para 2023.

4. Contas a receber

Um dos pilares da gestão financeira é acompanhar com exatidão o volume de recursos que vão entrar no caixa em um determinado período (dia, semana, quinzena).

O controle das contas a receber tem um peso muito importante na análise dos pagamentos e das estimativas de investimentos a serem realizados futuramente.

Executar esses dois procedimentos é muito relevante para evitar erros que prejudiquem a capacidade de uma empresa responder às demandas dos clientes de maneira eficiente e ágil.

5. Contas a pagar

A administração das finanças tem como uma das maiores prioridades evitar que as organizações convivam com a inadimplência e o endividamento, fatores que prejudicam a saúde financeira e a credibilidade.

À medida que há um planejamento responsável das contas a serem quitadas, menores são os riscos de atrasos nos pagamentos e de gastos desnecessários com multas relativas a juros.

Não é à toa que as boas práticas de gerenciamento de finanças estão, cada vez mais, em evidência na conjuntura atual.

6. Controle bancário

Uma recomendação importante é verificar quais taxas estão sendo cobradas pelas instituições financeiras.

Essa iniciativa contribui para uma negociação mais estratégica com os bancos, o que viabiliza reduzir despesas e identificar as aplicações mais adequadas para as finanças terem uma maior rentabilidade.

7. Controle de estoques

Minimizar o desperdício deixou de ser uma questão de modismo e se transformou em uma prática fundamental para atingir um desempenho notável. Em razão disso, as empresas têm adotado um maior rigor com o controle de estoques.

Afinal, essa iniciativa ajuda a elaborar um planejamento para 2023 que avalie com maestria o volume de recursos a serem gastos com insumos e outros itens primordiais para aperfeiçoar a qualidade dos serviços.

8. Planejamento orçamentário das despesas

O investimento em capacitações, novos equipamentos e na contratação de novos profissionais depende de uma avaliação racional do orçamento.

Esse aspecto justifica a necessidade de haver um detalhamento dos gastos, com base na realidade atual da empresa e de como o mercado e os consumidores vão se comportar nos próximos meses.

Ao elaborar o planejamento para 2023, deve-se ter bastante cuidado ao estimar as despesas e a capacidade de honrar compromissos já assumidos. Do contrário, pode haver um desequilíbrio nas finanças que pode levar o negócio à falência.

9. Acompanhamento dos indicadores

Cada vez mais é evidente que as organizações precisam de informações consolidadas e atualizadas para tomar decisões.

Isso tem contribuído para haver um maior direcionamento na avaliação de indicadores de desempenho.

A partir de uma estimativa de vendas e de receitas mais próxima da realidade, torna-se menos complexo executar uma gestão financeira que permita estar mais conectada com os clientes.

10. Planos estratégicos e de ação

Uma coleta de dados eficiente sobre o momento empresarial e o uso de ferramentas que facilitam a interpretação das informações obtidas, são recursos necessários para a montagem de planos estratégicos e a definição de ações que viabilizem o aprimoramento da gestão financeira.

É crucial que a execução do orçamento esteja alinhada com os objetivos institucionais. Do contrário, a empresa terá muitas dificuldades de atingir metas e de conseguir um crescimento sustentável.

Quanto mais cedo houver um alinhamento entre a gestão financeira e o planejamento estratégico, maiores são as chances de os colaboradores e os demais segmentos do público-alvo serem impactados positivamente com os serviços executados.

Esse aspecto, sem dúvida, justifica uma atenção especial com o planejamento para 2023. Além disso, não se esqueça de planejar pensando a longo prazo e acompanhando as principais tendências e novidades da tecnologia da informação.

FONTE: YTECNOLOGIA


Quais são os riscos de vender sem Nota Fiscal?

Nota Fiscal

A Nota Fiscal (NF) é um documento oficial que registra as vendas da sua empresa. Sempre que você recebe algum pagamento, é preciso emitir uma NF para o seu cliente.

É através da NF que o escritório que realiza a contabilidade da sua empresa poderá calcular os seus impostos, o financeiro poderá fazer uma estimativa de faturamento e os responsáveis pelo estoque dos seus produtos poderão organizar as entregas e a produção.

Além disso, a não emissão da nota fiscal pode acarretar sérios problemas para a empresa, desde a desorganização da gestão financeira até a configuração de crime de sonegação fiscal.

Como emitir

A emissão da nota fiscal deve ser feita de acordo com a natureza do serviço que a sua empresa presta.

Ao formalizar o seu negócio, você precisa definir os seus respectivos CNAEs. Essa é uma forma de classificar as atividades que sua empresa realiza. Quando você for emitir uma Nota Fiscal, a prefeitura pede para escolher o CNAE que melhor identifica o serviço prestado.

Vale a pena lembrar que, mesmo a sua empresa tendo mais de uma opção de CNAE, você só poderá indicar um na NF.

Erros comuns

Entre os problemas mais recorrentes ao emitir a nota fiscal está o de escolher o tipo errado de Certificado Digital. Pode acontecer da empresa adquirir o errado e, depois, precisar comprar outro.

Por exemplo, o que possibilita a automação de notas fiscais do certificado A1 é digital, arquivo a ser instalado no computador ou mesmo no emissor de nota fiscal eletrônica.

Já o certificado A3 é físico, como um pendrive ou um token. Ele precisa ser plugado no computador todas as vezes que você logar. Por isso, peça ajuda para o seu contador nesses momentos mais difíceis de escolha.

Outro ponto importante de ser lembrado é sobre a Nota Fiscal Eletrônica. A NF-e pode ser representada por um documento físico, chamado DANFE (Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica). Contudo, ela não possui validade jurídica. Esse problema acontece muito em lojas virtuais que, ao enviar o produto para a casa do cliente, envia o DANFE ao invés da NF.

Além disso, é comum encontrar empresas que emitem somente uma Nota Fiscal por mês. Mesmo que o imposto possa ser calculado, essa prática não pode acontecer. A NF deve ser emitida por cliente, para que possa existir alguma verificação se necessário.

Tipos de Nota Fiscal

Existem três tipos de notas fiscais:

- NFS-e (Nota Fiscal de Serviço Eletrônica), que deve ser usada por empresas prestadoras de serviço, como academias de ginástica ou oficinas.
- NFC-e (Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica), que normalmente é utilizada pelo varejo porque substitui o cupom fiscal eletrônico.
- NF-e (Nota Fiscal de Produto Eletrônica), utilizada por empresas que vendem produtos físicos. Isto serve tanto para lojas físicas como lojas online.

Sonegação de imposto

A Lei 4.729/1965 identifica a sonegação em uma de suas definições, como: “prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deve ser produzida a agentes de pessoas jurídicas de direito público interno, com intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais devidos por lei”.

Ou seja, se a sua empresa emitir uma nota com um valor diferente da venda, isso será considerado um crime. Até mesmo se não emitir uma nota fiscal também poderá ser enquadrado como sonegação de imposto. Por isso, emita sempre a nota fiscal e, se possível, identifique seu cliente. Dessa forma a Receita Federal poderá confirmar as informações caso sua empresa seja investigada.

Caixa 2

O Caixa 2, como o próprio nome já indica, é um segundo caixa da empresa que não possui registro fiscal. Ou seja, não tem uma nota fiscal de recebimento emitida. O maior problema acontece porque esse dinheiro não é declarado e não possui recolhimento de imposto. É por causa disso que ele se torna um crime.

Não importa se o valor não declarado é alto ou não. Qualquer informação que não tenha sido devidamente registrada entra como Caixa 2. Este crime pode levar o responsável para a prisão por até oito anos. Por isso, é preciso se atentar nas decisões para a empresa.

O que diz a legislação sobre vender sem nota fiscal?

A venda sem emissão de Nota Fiscal oferece muitos riscos para a empresa e também para você empresário. O principal motivo para muitas empresas deixarem de emitir nota fiscal de venda é a busca por reduzir o pagamento de impostos. Essa prática não é recomendada, pois, coloca a empresa em risco. Primeiramente, esse tipo de transação se configura como atividade ilícita. Caso seja comprovada a sonegação de impostos, a empresa pode estar sujeita a penalidades como multas, apreensões e até prisão.

Além disso, a venda sem emissão de nota fiscal também é ruim para quem compra. Afinal, o consumidor fica sem garantias e sem possibilidade de trocar ou devolver o produto.

A seguir, nós falamos um pouco mais sobre os riscos de vender sem Nota Fiscal para que você entenda porque é tão importante evitar essa prática.

Quais os benefícios de fazer vendas com nota fiscal?

O primeiro motivo para realizar vendas com nota fiscal é evitar as consequências geradas pela não emissão do documento.

Além disso, quem emite devidamente as notas fiscais de venda pode contar com vários benefícios e facilidades.

Um desses benefícios é a manutenção de um histórico de transações que ajuda a melhorar o controle contábil da empresa. Com a ajuda do histórico de notas emitidas, é possível fazer a recuperação de transações, apurar taxas pagas, registrar o fluxo de entrada e saída de mercadorias, dentre outras atividades que melhoram significativamente sua organização contábil.

Esse controle é importante para que a empresa consiga trabalhar em cima de um planejamento estratégico eficiente, a fim de promover o crescimento do negócio. Afinal, é possível estabelecer projeções mais realistas, a partir de detalhes importantes sobre o faturamento.

Até algum tempo atrás, para criar esse histórico era necessário um alto investimento, além de demandar bastante tempo de trabalho. Porém, com as plataformas que realizam a emissão das notas fiscais eletrônicas, essa tarefa se tornou mais prática.

Além disso, a natureza dessa operação minimiza os riscos de falhas humanas. A ocorrência de erros no preenchimento de dados é baixíssima.

Vale lembrar que as notas fiscais são muito fáceis de serem emitidas e com a introdução dos programas que fazem isso digitalmente, o processo é rápido, prático e moderno.

Saiba como evitar tais riscos

Como você pôde perceber, a emissão de nota fiscal de venda é uma tarefa indispensável para todos os negócios e ajuda a evitar riscos sérios em relação à empresa e ao empresário.

A melhor maneira de evitar esses riscos é criando um sistema eficiente para emissão dessas notas. Para isso, você pode contar com soluções modernas disponíveis no mercado.

Fonte: Portal Contábeis / Portal da Contabilidade - CLM Premium Accounting


CFOPs: novos códigos passarão a valer apenas em 2024

CFOPs: novos códigos passarão a valer apenas em 2024

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

olia danilevich/Pexels

A nova tabela do Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) que exclui códigos fiscais das operações de substituição tributária foi adiada para 2024. A alteração consta no Ajuste SINIEF 41, 42 e 43/2022.

Com a mudança, a classificação passaria a ser feita por meio da tabela de Código de Situação Tributária (CST) .

Tabela CFOP

A tabela do CFOP é usada para identificar a categoria de uma operação comercial, como entrada, saída, região ou natureza nas Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e).

Esse código tem padrão nacional e ajuda a tornar a cobrança de impostos mais efetiva ao dar mais transparência às operações de compra e venda.

Para as empresas, o CFOP também é um importante colaborador da gestão de estoque, já que o registro das notas fiscais de entrada e saída geram dados em tempo real sobre o fluxo de mercadorias.

Com a prorrogação, as empresas ganham um tempo extra para investir na adaptação dos sistemas fiscais e, assim, atender à nova codificação dos produtos ou serviços nos casos em que elas se aplicam.

CFOP

O CFOP foi criado para facilitar o entendimento e ganhar espaço nas notas fiscais por meio de um sistema de códigos numéricos que identificam a operação e a natureza da circulação de cada mercadoria ou serviço no documento fiscal.

Cada código possui quatro dígitos, sendo cada um com um significado diferente. Por exemplo, o primeiro dígito identifica se é uma nota fiscal de entrada ou de saída e, também, se a comercialização do produto ou do serviço ocorreu no mesmo estado, em outro estado ou país. Os demais informam outros detalhes da operação.

Fonte: Contábeis


Comerciantes: atenção ao usar Pix como forma de pagamento

Comerciantes: atenção ao usar Pix como forma de pagamento

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: Meruyert Gonullu/Pexels

Para os comerciantes, dezembro é marcado principalmente pelo Natal, mas esse ano, o mês tem outra celebração que está movimentando os comércios: os jogos do Brasil. E é fato que o PIX está consolidado entre os pequenos varejistas. Segundo uma pesquisa do Sebrae/IBGE, a ferramenta digital já é a principal forma de recebimento de pagamentos para 42% dos microempreendedores individuais (MEI) e micro e pequenas empresas (MPE).

Com o Natal e os jogos do Brasil, os pagamentos via Pix estão em alta e, por isso, a IOB alerta para os cuidados com a ferramenta, uma vez que ela pode ser usada para a prática de phishing, que são os ataques de engenharia social, nas quais informações são coletadas online por cibercriminosos.

Levando isso em consideração, a principal dica é ter atenção ao cadastrar uma chave Pix. Normalmente, os comerciantes usam o seu próprio CNPJ, e-mail ou telefone da loja. Porém, a partir dessas informações, cibercriminosos podem acessar outros dados confidenciais da empresa e, consequentemente, viabilizar um ataque de phishing.

Para evitar o compartilhamento de dados sensíveis, o ideal é ter uma chave aleatória. Por exemplo, criar um e-mail exclusivo para o recebimento de pagamentos via Pix e usá-lo como chave. Vale lembrar que para que seja segura, é recomendado a chave não conter informações sobre o comércio ou do proprietário.

Cuidados com os fornecedores

Em datas comemorativas, muitos comerciantes precisam aumentar o fluxo de compras com fornecedores e, consequentemente, aumentam as chances de ter dados expostos e sofrer um ataque cibercriminosos. Com isso, alguns cuidados necessários são:

  • Não acessar sites que redirecionam para páginas suspeitas;
  • Conferir a URL do site acessado;
  • Não clicar em links recebidos por WhatsApp, SMS, e-mails ou em outros locais que direcionam para uma chave do Pix;
  • Confirmar os dados do remetente antes de realizar um pagamento;
  • Sempre que houver dúvidas ou suspeitas, confirmar, por telefone, as informações com o fornecedor.

“Este ano, o Natal e os jogos devem impulsionar as vendas do varejo, mas é importante ter um cuidado especial com a segurança da informação porque, nessa época, crescem também os ciberataques”, afirma Juliane Borsato, coordenadora de privacidade da IOB.

Fonte: IOB / Contábeis


Adotar uma cultura de feedbacks é fundamental para que uma equipe siga motivada

Entenda como o feedback é fundamental em um ambiente corporativo.

Adotar uma cultura de feedbacks é fundamental para que uma equipe siga motivada

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: Moose Photos/Pexels

Independentemente da empresa ou cargo, qualquer pessoa deve passar por uma análise e entender se está cumprindo com as expectativas e resultados. Para isso, o feedback é algo fundamental em um ambiente corporativo.

Essa avaliação, no entanto, pede cautela e consciência sobre o local, momento apropriado, maneira de falar e tipo de feedback.

São diversas as formas de comunicar um ponto de vista para outro colaborador em busca de um melhor ambiente e relacionamento entre a equipe.

Segundo o CEO da abler, Alisson Souza, o feedback é essencial nas etapas de desenvolvimento de um colaborador.

“Isso porque é justamente essa análise que conseguirá passar pontos de vista quanto a demandas, desempenho ou comportamentos, dando um real retorno para aquele colaborador sobre todo o seu trabalho. É uma forma de fazer com que o trabalhador perceba questões que antes ele não havia percebido, como pontos de melhoria ou que podem ser reforçados”, revela.

Adotar uma filosofia de feedback, no entanto, não substitui as avaliações de desempenho.

“As duas são ações que se complementam, tendo em vista que, muitas vezes, após a avaliação de desempenho com os colaboradores, cabe ao gestor dar um retorno para os seus liderados sobre a avaliação. Ou seja, são ferramentas que se complementam justamente para melhorar o desempenho daquele membro da equipe”, pontua Souza.

Para o especialista, é importante evitar que o feedback tenha um viés negativo para o colaborador.

“Para que isso não aconteça, o primeiro passo é criar uma cultura dessa prática, em que a troca entre líder e colaborador seja algo considerado natural dentro da organização. Outro ponto importante é a utilização de diferentes modelos de análise, sejam elas positivas, negativas, construtivas, corretivas ou motivadoras. Existem dinâmicas que se encaixam em diferentes situações, fazendo com que essa informação seja recebida de um jeito menos doloroso”, relata.

O setor de Recursos Humanos (RH) tem um papel fundamental na criação e divulgação dessa cultura de feedbacks dentro de uma empresa.

“O RH se torna um disseminador, oferecendo análises para suas lideranças e para os colaboradores, fazendo com que esse exemplo seja seguido por membros de outras áreas de uma mesma organização”, declara Alisson Souza.

Alguns procedimentos devem ser seguidos após receber ou oferecer um feedback.

O CEO finaliza dizendo que o primeiro passo é formalizar o que foi dito, ressaltando a importância de deixar registrado os pontos levados para que possa ser feita uma avaliação com o colaborador, considerando o que deve ser melhorado a acompanhado se determinada situação continuar acontecendo.

“É justamente por esses registros e acompanhamentos que novas ações serão realizadas para que as análises gerem resultados positivos”.

Com informações da Carolina Lara Comunicação

Fonte: Contábeis


Entenda como a gestão contábil pode otimizar o seu negócio

Especialista elenca três formas de usar a contabilidade de forma estratégica, a fim de otimizar os resultados de uma empresa

Entenda como a gestão contábil pode otimizar o seu negócio

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: Fauxels/Pexels

Apesar do uso de dados já ser considerado imprescindível em diversos setores corporativos, a contabilidade ainda é frequentemente rejeitada como ativo estratégico dos negócios.

No entanto, o sócio da ABordin, Allan Bordin, aponta que muitas companhias estão perdendo oportunidades e ficando para trás no mercado ao ignorarem o potencial da área contábil.

“A contabilidade estratégica é intervenção positiva do setor nas decisões que guiam o futuro da companhia. Resumidamente, a partir da gestão financeira, é possível mapear as melhores oportunidades, encontrar uma série de gargalos e assim otimizar a escalabilidade do negócio, com maior inteligência”, afirma o especialista.

Para demonstrar, na prática, como a contabilidade estratégica pode ser aplicada, o especialista reuniu três maneiras de iniciar essa mudança.

1. Organização financeira

A organização financeira é o ponto inicial. A ideia é equilibrar receita e despesa e assim organizar o fluxo de caixa da companhia.

“As contas estão fechando sempre mês a mês? Há espaço para respiro no caso de alguma emergência? A contabilidade pode ajudar na criação de um novo ciclo de recebimentos e pagamentos, para que exista mais tempo entre a chegada e saída de recursos”, explica Bordin.

Em outras palavras, é possível identificar a frequência e os métodos de pagamentos dos clientes e fornecedores, além de outras responsabilidades financeiras, para estabelecer novos períodos no calendário contábil.

É aí que entram os dados. Estes permitem a visualização certeira dos encargos e deveres da empresa, da situação financeira atual, do fluxo de caixa e de demais detalhes, como nível de inadimplência entre os clientes, por exemplo.

2. Gestão da carteira de clientes

A produtividade do time pode ser aperfeiçoada e dirigida ao crescimento da empresa, a partir do uso dos dados provenientes da contabilidade.

“Um exemplo prático: não é raro que clientes que paguem menos sejam os mais exigentes e consumam uma carga maior do que aquele que paga mais. Mas, qual é o sentido estratégico disso? Na prática, o melhor cliente está sendo sacrificado em detrimento daquele que não valoriza sua empresa. Ao entender como e porquê isso acontece, é possível precificar melhor determinadas demandas e organizar melhor o trabalho do time, protegendo os interesses da empresa”, conclui.

3. Busca por investimento

O uso de dados também é essencial quando há interesse da empresa na busca de investidores.

Sempre será necessário que as informações apresentadas sejam completas e aprofundadas. E, claro, que demonstrem situações verdadeiras sobre a saúde financeira do negócio.

“O faturamento de uma empresa pode evidenciar seu potencial de mercado, mas nem sempre revela sua saúde financeira. Por exemplo, uma empresa que fatura R$100 milhões por ano pode impressionar, mas se suas despesas foram de R$110 milhões, o caixa está negativo. É matemática simples”, explica o especialista.

Contudo, Bordin finaliza dizendo que um investidor qualificado ou um potencial comprador busca as informações a fundo, revelando, nesse caso, que uma contabilidade saudável é determinante para a tomada de decisão.

Com informações EDB Comunicação

Fonte: Contábeis


Simples Nacional: acordo prevê que novo limite seja votado em fevereiro

Simples Nacional: acordo prevê que novo limite seja votado em fevereiro

Texto que altera os limites do Simples Nacional ainda tem resistência dos partidos que alegam perda de arrecadação

Simples Nacional: acordo prevê que novo limite seja votado em fevereiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Câmara dos Deputados

Após resistência na Câmara, o projeto que altera o limite de faturamento do Simples Nacional deve ser votado no ano que vem pelos deputados.

Parlamentares envolvidos na negociação com o texto fecharam acordo com o MDB, um dos partidos que se opunha à votação do texto neste ano.

A ideia é conversar com o governo eleito e votar o projeto já em fevereiro, quando a Câmara retoma os trabalhos, para que as mudanças vigorem em 2023.

Novo limite Simples Nacional

O texto amplia o teto de enquadramento da receita bruta do microempreendedor individual (MEI) de R$ 81 mil para R$ 144.913,41, aplicando um reajuste com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 16 anos, quando foi criado o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

Além disso, o projeto altera outras faixas. Para microempresas, o limite passa de R$ 360 mil para R$ 869,5 mil anuais. No caso de empresas de pequeno porte, sai de R$ 4,8 milhões para R$ 8,7 milhões.

Resistência ao reajuste

PT e MDB resistiam à votação em 2022 pelo receio do efeito da perda de arrecadação sobre as contas do futuro governo Lula e também pelo temor do impacto sobre receita de estados e municípios.

Para facilitar a aprovação, deputados costuram um escalonamento do limite desse último tipo de empresa, levando o teto a R$ 6,4 milhões. O restante seria negociado para valer em 2024.

Com informações da Câmara dos Deputados

Fonte: Contábeis


Saúde financeira 2023: confira dicas e baixe planilhas para te ajudar no controle de gastos

Saúde financeira 2023: confira dicas e baixe planilhas para te ajudar no controle de gastos

Para te ajudar na organização das finanças no próximo ano, confira modelos de planilhas elaboradas por especialistas e dicas sobre o tema.

Saúde financeira 2023: confira dicas e baixe planilhas para te ajudar no controle de gastos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: Dmitriy/Pixabay

O ano está terminando e nessa época é comum traçar objetivos e metas para cumprir no ano seguinte, tanto para vida pessoal quanto profissional. Mas é preciso planejamento para que isso saia do papel nos próximos 365 dias, principalmente se as metas forem relacionadas a parte financeira.

Para te ajudar nessa organização, confira modelos de planilhas elaboradas por especialistas e dicas sobre o tema.

Como se organizar?

O educador financeiro Mauro Calil explica que o controle financeiro nada mais é do que a organização dos recursos que entram e saem.

“Se você tiver anotações de quanto entra de dinheiro e já faz as projeções de quanto vai sair, seja em uma folha de papel, um caderno, uma planilha ou um aplicativo, pronto! Você já está se organizando financeiramente”, diz.

Calil destaca que o primeiro passo é incluir as despesas e receitas na planilha ou no formato escolhido. Para quem é assalariado, basta lançar o valor líquido mensal. No caso dos autônomos, de renda mais variável, é indicado que se use uma média não tão otimista, para evitar surpresas negativas.

Entre as despesas, primeiro devem ser incluídas as fixas mensais, como contas de água, luz, telefone, aluguel, condomínio e mensalidade escolar. Devem ser lançadas também as anuais, como Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) .

A educadora financeira Carol Stange defende que a organização das contas deve ser feita no formato de preferência de cada um.

“Tem gente que não se dá bem com planilha e, nesse caso, não tem problema fazer com outra ferramenta, como um caderno ou mesmo um aplicativo”, diz.

A especialista reforça que, após saber o caminho do dinheiro a partir do que entra e do que sai, o segundo passo é ajustar as despesas identificadas.

“Algumas podem ser eliminadas e outras podem ser reduzidas mesmo que temporariamente. Nem toda despesa precisa ser extinta para sempre. Ajustes podem ser feitos de forma temporária, até que a pessoa consiga se reequilibrar financeiramente”, explica.

  • Baixe aqui o modelo de planilha elaborado pelo especialista Mauro Calil
  • Baixe aqui o modelo de planilha elaborado pela especialista Carol Stange

Sobre as despesas pontuais, como o IPVA e o IPTU, a educadora orienta que as pessoas saibam quais serão esses gastos e, ao longo do ano, façam uma pequena poupança para pagamento à vista, conseguindo, assim, os descontos oferecidos.

“Nesse calendário de despesas, também é legal incluir gastos com presentes: Dia dos Namorados, Dia das Mães, Dia das Crianças, aniversários. São gastos também já previstos”, diz.

Por que manter uma boa organização financeira

Carol Stange faz uma analogia com exames de sangue para explicar a importância do controle financeiro.

“Assim como um exame é importante para sabermos como está a nossa saúde e tomarmos medidas de mudança de hábitos ou medicação, a organização financeira vai nos apontar os caminhos necessários para que nossas finanças caminhem do jeito ideal”, afirma.

A especialista também cita o controle como uma forma de cuidar do futuro. “Ou a pessoa se organiza para, mais à frente, viver do jeito que ela gostaria, ou ela acaba tendo que se conformar com a situação que terá que enfrentar lá na frente por falta de organização.”

Mauro Calil destaca outros benefícios, como a redução de estresse e um sono mais tranquilo.

“Existe um fenômeno chamado 'presenteísmo', que acontece muito com os endividados. Ele vai trabalhar, está presente de corpo, mas a cabeça dele está nas nuvens, esperando o próximo salário chegar – que nunca é suficiente. A organização financeira ajuda a evitar tudo isso”, finaliza.

Com informações do g1


Planejamento é essencial para manter segurança financeira da empresa

Planejamento é essencial para manter segurança financeira da empresa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: Mohamed Hassan/Pixabay

Faltando menos de um mês para o início de um novo ano, os gestores de startups e outras empresas precisam estar, ao mesmo tempo, lançando olhares para o desempenho do ano que fica para trás e pensando em 2023, se quiserem ter a organização necessária para um crescimento planejado e sólido. A principal função do planejamento financeiro nas organizações é balizar as ações do empreendedor e criar uma referência, um norte, para os resultados futuros.

De acordo com o cofounder e CEO da Triven, empresa especializada em serviços financeiros como CFO as a Service, Fernando Trota este planejamento financeiro, quando bem executado, pode gerar importantes outputs para o negócio. A projeção de receitas deve levar em consideração aspectos como o tamanho da equipe comercial para atingir o número esperado; a robustez do produto para suportar a curva de crescimento proposta; as dimensões das estruturas, a velocidade de crescimento e, principalmente, a contratação do time proposto.

“É muito comum encontrarmos projeções financeiras prevendo a contratação de, por exemplo, 10 desenvolvedores em um único mês. Se a empresa não tiver capacidade de contratar nessa velocidade, o plano de negócios já começa errado. Outro ponto fundamental é modelar cenários: realista, otimista e pessimista. Com isso, deve-se criar ‘gatilhos’ para todos os outros parâmetros, em função desses cenários”, pontua o CEO.

Além disso, o planejamento pode nortear indicadores importantes, como a capacidade de geração ou consumo de caixa ("burn") e, consequentemente, o tempo de duração deste caixa ("runway") para cada cenário desenhado. No caso das startups, planejar é essencial para que sejam previstas ações como a necessidade de captação de recursos e o melhor momento e forma de fazê-la.

“Caso seja constatada a necessidade de novas rodadas de investimento, é preciso que se estabeleça um prazo mínimo de antecedência para que o empreendedor possa abrir conversas com potenciais investidores. Se a negociação de novas rodadas é por volta de seis meses, o empreendedor precisa começar a se preparar quando o runway atingir oito meses”, complementa Trota.

Colocando a mão na massa

O planejamento anual deve ser iniciado com base nos parâmetros estratégicos da companhia, que vão orientar a projeção da principal métrica: a receita. A definição dos parâmetros esperados de receita deve ser feita pelos executivos responsáveis por Sales e Growth - muitas vezes, essas pessoas são sócias.

A projeção de receitas se desdobra em planejamento de custos e despesas, e os responsáveis pelas demais áreas - CS, Financeiro, Tecnologia, Produtos -  devem ser envolvidos, no sentido de simularem os gastos que suportem a curva de receitas planejada e avaliarem a estrutura necessária para esse crescimento proposto (pessoas, infraestrutura, ferramentas, etc).

“É importante que se faça um planejamento para o ano todo, mas que seja ajustado em períodos menores, como a cada três meses. Outro ponto é que sejam compartilhadas com os colaboradores as métricas de performance individuais relacionadas aos objetivos que foram planejados”, acrescenta o CEO da Triven.

Fonte: Contábeis


Saiba tudo sobre a CLT e quais foram as mudanças com a Reforma Trabalhista

CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) estabelece todos os direitos e deveres dos trabalhadores e empregadores. Assim, quando o trabalhador possuir registro na Carteira de Trabalho garante uma série de benefícios.

Ela e a Constituição Federal, por exemplo, estabelecem as normas que estão na legislação brasileira, que regem as relações individuais e coletivas de trabalho.

Mas você sabe o que é ela? Quais são os seus benefícios? Como funciona a CLT 2022? E quais foram as principais mudanças após a Reforma Trabalhista?

Vamos tirar todas as suas dúvidas com este artigo. Por isso, continue lendo e confira!

O que é CLT?

Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) regulamenta o trabalho formal no país. Ela define o funcionamento das regras de trabalho entre empregado e empregador.

As suas regras são garantidas através da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). É nela que são registrados todos os empregos com carteira assinada que elas tiveram durante os anos, segundo o Artigo 29 CLT.

Como a CLT surgiu?

Ela surgiu pelo Decreto-Lei n 5.452, de 1 de maio de 1943, para regular as relações de trabalho no Brasil.

Entretanto, no final da década de 30, durante o governo de Getúlio Vargas, o Brasil começou a dar os seus primeiros passos rumo à industrialização. Assim, já existia a necessidade de uma legislação trabalhista que atendesse e protegesse os trabalhadores.

Dessa maneira, Vargas criou um conjunto de leis trabalhistas, que realmente visam à proteção dos trabalhadores, principalmente contra o abuso cometido por empregadores.

Contrato CLT: como funciona?

O Contrato CLT é firmado quando uma empresa contrata um trabalhador e faz o seu registro na carteira de trabalho. Ele deve ter como base as regras previstas nas leis trabalhistas.

Atualmente, o registro é feito na Carteira de Trabalho Digital, que é um aplicativo que tem como finalidade principal dar ao trabalhador por onde acompanhar mais facilmente os seus registros e informações sobre os seus empregos.

O que a CLT prevê? Entenda

Ela prevê que quando um trabalhador é contratado, o emprego dele será formal, com carteira assinada. E, ainda, prevê uma série de obrigações para empregadores e empregados.

Além disso, ele terá direito aos benefícios da legislação trabalhista, como FGTS, INSS, 13° salário, férias, jornada de trabalho de até 08 horas diárias, entre outras.

Quais foram os principais benefícios que vieram com a CLT? Conheça a história

Os direitos obrigatórios garantidos para os trabalhadores são:

Vale-transporte

É um benefício válido para todos os trabalhadores, equivalente a 6% do valor do salário bruto.

O pagamento do vale-transporte deve ser feito antecipadamente para que o trabalhador consiga ir e voltar do trabalho.

Abono salarial

abono salarial é concedido aos empregadores que recebem o equivalente a até dois salários mínimos e podem realizar o saque do PIS/PASEP.

Por isso, ele deve estar cadastrado na base do PIS (empresas privadas) ou PASEP (empresas públicas) por pelo menos cinco anos e ter trabalhado pelo menos 30 dias. Assim o empregador recebe o benefício no mês de seu aniversário.

Duas carteiras de trabalho físicas.

Aviso prévio

Aviso Prévio é o período de 30 dias contados a partir da data de demissão, quando ocorre sem ser por justa causa ou quando a demissão é feita por parte do empregado.

Licença-maternidade e licença-paternidade

É o período de afastamento devido ao nascimento ou adoção de um filho, com regras específicas para mães e pais.

Dessa maneira, as mulheres têm o período de licença-maternidade de 120 dias a contar da data do nascimento do bebê.

Já para os homens, o período de licença-paternidade é de cinco dias a contar da data do nascimento do bebê.

Auxílio-doença

Todo o trabalhador que contribui com o INSS durante os últimos 12 meses, mesmo sem carteira assinada, tem direito ao auxílio-doença para afastamento por motivos de saúde.

Porém, precisa passar por uma perícia médica que é onde ele saberá quantos dias ou meses terá de auxílio-doença.

Seguro-desemprego

O empregador recebe quando é dispensado da empresa e pode solicitar para o pagamento o seguro-desemprego.

Ele pode ser pago durante o período de três a cinco meses. O valor do benefício é calculado pela média dos três últimos salários do trabalhador.

FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço)

É pago mensalmente pelo empregador e pode ser sacado quando o trabalhador é dispensado.

Dessa maneira, a empresa deposita 8% do valor do salário na conta de FGTS da Caixa Econômica Federal em nome do empregador.

Quais são os principais direitos garantidos pela CLT?

Horas extras

A jornada de trabalho não pode ultrapassar oito horas diárias e 44 horas semanais. Assim, o excedente é considerado hora extra e não deve ultrapassar duas horas por dia.

Adicional noturno

Todos os colaboradores que trabalham das 22h às 5h da manhã seguinte têm o direito a receber um adicional noturno de 20% a mais sobre o valor da hora trabalhada.

Descanso semanal remunerado (DSR)

Todo trabalhador registrado tem direito a uma folga (DSR) na semana, que é geralmente contado no domingo. Mas ela pode ser tirada em qualquer dia da semana.

Férias remuneradas

Quando o empregado completa um ano de empresa, tem direito a descansar durante 30 dias e receber por isso.

A empresa deve ficar atenta para que o trabalhador não acumule dois períodos de férias. Pois, quando isso acontece, ele deve receber o valor do período em dobro.

Faltas justificadas

O empregador tem direito a se ausentar do trabalho desde que seja uma falta justificada.

Em casos de casamento, ele pode faltar três dias. Já caso ocorra a morte de um ente familiar, é possível ter até dois dias para se ausentar da empresa sem sofrer descontos no salário.

13 salário

13° salário é quando o colaborador recebe um salário a mais, pago em duas parcelas.

A primeira parcela é no dia 30 de novembro. Já a segunda, é no dia 20 de dezembro.

Homem apertando a mão de outro com um contrato clt.

O que mudou da CLT com a reforma Trabalhista?

A reforma trabalhista ocorreu em novembro de 2017 com o objetivo de simplificar os processos, trazer mais segurança jurídica e tornar as leis trabalhistas mais atuais ao modelo de trabalho atual.

Confira algumas mudanças da reforma trabalhista:

  • Demissão por acordo trabalhista: onde é possível fazer um acordo entre as partes para oficializar a demissão. Dessa maneira, o empregador fica obrigado a pagar apenas 20% da multa do FGTS.
  • Fracionamento de férias: é possível escolher fracionar o período de férias em até três períodos, desde que um deles não seja inferior a 14 dias, e os outros dois não sejam menores que 05 dias corridos.
  • Carteira de Trabalho Digital: desde 2020 todos os registros devem ser feitos pela CTPS eletrônica.
  • Contribuição Sindical: o trabalhador pode optar em não ter o desconto em seu holerite.
  • Contrato de aprendizado: mostra como devem acontecer as férias e a jornada de trabalho do menor aprendiz. Também houve a revogação da Portaria 723 clt e ficou tudo em uma única portaria.

CLT: principais vantagens para o trabalhador

Saiba algumas vantagens que o registro traz para o trabalhador:

  • Férias anuais remuneradas;
  • Descanso semanal remunerado;
  • 13° salário;
  • FGTS;
  • Aposentadoria;
  • Recolhimento de INSS;
  • Seguro-desemprego;
  • Licença-maternidade;
  • Adicional por hora extra.

Conclusão

A CLT unificou toda a legislação trabalhista e trouxe mais facilidade para formalizar os direitos e deveres de trabalhadores e empregados.4

Fonte: Contábeis