2023: um checklist para iniciar o ano com uma boa gestão financeira

Para estar na frente, não basta ter profissionais qualificados e recursos próprios para investir. É necessário que haja um olhar para a estratégia do negócio e, principalmente, uma sinergia entre os processos. E tudo isso, se inicia com análises e um bom planejamento.

Curiosamente, essa não é uma prática muito comum no Brasil. De acordo com uma pesquisa da consultoria Falconi, somente 10% das instituições de médio porte, com faturamento de R$ 4,8 milhões a R$ 300 milhões, adotam o planejamento a longo prazo.

Pode parecer que não, mas todo o planejamento e preparação para o ano seguinte, faz a diferença na hora de realizar as escolhas certas e ter as chances de potencializar os lucros e as oportunidades no decorrer do ano comercial.

Pensando nisso, separamos esse conteúdo exclusivo para você se diferenciar da concorrência. Descubra um checklist para o planejamento da sua gestão financeira do ano que vem e trilhe os caminhos para bater suas metas e multiplicar a sua lucratividade.

Neste artigo, você deve manter a atenção nos tópicos:

  • O que é uma gestão financeira;
  • Checklist para a gestão financeira;
  • 10 iniciativas para o gerenciamento dos recursos financeiros

Para iniciar: o que é uma gestão financeira?

A gestão financeira é uma atividade essencial que envolve a administração orçamentária e uma análise consistente das receitas e das despesas. Em virtude disso, ela possui o papel fundamental em uma organização para atingir o crescimento sustentável e manter as condições de superar os momentos de instabilidade econômica.

Dessa maneira, o olhar atento para as situações internas e externas podem impactar a capacidade de uma empresa investir na melhoria contínua dos serviços. Esse fator, mostra como a gestão financeira deve ser levada em consideração em cada etapa dos projetos e inclusive no planejamento para 2023.

Cada vez mais, as lideranças estruturam os serviços, contratações e as melhorias de acordo com a realidade orçamentária. Caso isso não seja feito, as chances de inadimplência e endividamento são maiores, trazendo riscos, gargalos e dores de cabeça para as empresas.

Dessa forma, a administração financeira tem uma grande relevância no mundo corporativo e o papel de eliminar eventuais problemas ou a lucidez para lidar com ações envolvendo as finanças.

2023: checklist para uma boa gestão financeira

Não há dúvidas de que a elaboração de um orçamento precisa ser feita com:

  • Responsabilidade;
  • Bom senso;
  • Foco nos resultados.

Um dos motivos é manter a capacidade de uma organização estar em dia com as novas contratações, os colaboradores, fornecedores, soluções e serviços atuais e, principalmente, o plano estratégico e as possibilidades extras.

Para a sua empresa estar mais conectada com as boas práticas do mercado, chegamos na parte mais importante deste artigo.

Continue e acompanhe 10 iniciativas essenciais para aprimorar o gerenciamento dos recursos financeiros. Confira!

1. Panorama e fechamento do ano atual

Uma reflexão importante:  adotar uma postura mais conservadora ou investir para expandir os serviços e aumentar a quantidade de clientes em várias regiões?

Uma boa maneira de encontrar a resposta e os caminhos para as dúvidas que surgirão na hora do seu planejamento para 2023 é realizando a análise da saúde financeira da sua organização.

Inicie por essas etapas analíticas e mantenha uma avaliação precisa com todo o seu time sobre o comportamento do consumidor e do cenário econômico atual.

Executar esses dois procedimentos é muito relevante para evitar erros que prejudiquem a capacidade de uma empresa responder às demandas dos clientes.

2. Controle diário do fluxo de caixa

Nenhum detalhe pode passar despercebido quando o assunto envolve a gestão financeira. Ao monitorar corretamente a entrada e a saída de dinheiro, uma organização reconhece com mais facilidade quais são os serviços que geram mais receita e, ao mesmo tempo, identifica as situações que provocam gastos e que podem ser reduzidas em curto prazo.

3. Uso da tecnologia e ajuda das ferramentas

A velocidade das transações comerciais está, cada vez mais, intensa. Isso exige o uso de soluções que permitam o fornecimento de dados sobre as receitas e as despesas em tempo real.

Para uma tomada de decisão adequada, as companhias necessitam de dados corretos e atualizados. Assim, torna-se mais simples entender o cenário atual, evitar erros e ter mais segurança ao elaborar o planejamento para 2023.

4. Contas a receber

Um dos pilares da gestão financeira é acompanhar com exatidão o volume de recursos que vão entrar no caixa em um determinado período (dia, semana, quinzena).

O controle das contas a receber tem um peso muito importante na análise dos pagamentos e das estimativas de investimentos a serem realizados futuramente.

Executar esses dois procedimentos é muito relevante para evitar erros que prejudiquem a capacidade de uma empresa responder às demandas dos clientes de maneira eficiente e ágil.

5. Contas a pagar

A administração das finanças tem como uma das maiores prioridades evitar que as organizações convivam com a inadimplência e o endividamento, fatores que prejudicam a saúde financeira e a credibilidade.

À medida que há um planejamento responsável das contas a serem quitadas, menores são os riscos de atrasos nos pagamentos e de gastos desnecessários com multas relativas a juros.

Não é à toa que as boas práticas de gerenciamento de finanças estão, cada vez mais, em evidência na conjuntura atual.

6. Controle bancário

Uma recomendação importante é verificar quais taxas estão sendo cobradas pelas instituições financeiras.

Essa iniciativa contribui para uma negociação mais estratégica com os bancos, o que viabiliza reduzir despesas e identificar as aplicações mais adequadas para as finanças terem uma maior rentabilidade.

7. Controle de estoques

Minimizar o desperdício deixou de ser uma questão de modismo e se transformou em uma prática fundamental para atingir um desempenho notável. Em razão disso, as empresas têm adotado um maior rigor com o controle de estoques.

Afinal, essa iniciativa ajuda a elaborar um planejamento para 2023 que avalie com maestria o volume de recursos a serem gastos com insumos e outros itens primordiais para aperfeiçoar a qualidade dos serviços.

8. Planejamento orçamentário das despesas

O investimento em capacitações, novos equipamentos e na contratação de novos profissionais depende de uma avaliação racional do orçamento.

Esse aspecto justifica a necessidade de haver um detalhamento dos gastos, com base na realidade atual da empresa e de como o mercado e os consumidores vão se comportar nos próximos meses.

Ao elaborar o planejamento para 2023, deve-se ter bastante cuidado ao estimar as despesas e a capacidade de honrar compromissos já assumidos. Do contrário, pode haver um desequilíbrio nas finanças que pode levar o negócio à falência.

9. Acompanhamento dos indicadores

Cada vez mais é evidente que as organizações precisam de informações consolidadas e atualizadas para tomar decisões.

Isso tem contribuído para haver um maior direcionamento na avaliação de indicadores de desempenho.

A partir de uma estimativa de vendas e de receitas mais próxima da realidade, torna-se menos complexo executar uma gestão financeira que permita estar mais conectada com os clientes.

10. Planos estratégicos e de ação

Uma coleta de dados eficiente sobre o momento empresarial e o uso de ferramentas que facilitam a interpretação das informações obtidas, são recursos necessários para a montagem de planos estratégicos e a definição de ações que viabilizem o aprimoramento da gestão financeira.

É crucial que a execução do orçamento esteja alinhada com os objetivos institucionais. Do contrário, a empresa terá muitas dificuldades de atingir metas e de conseguir um crescimento sustentável.

Quanto mais cedo houver um alinhamento entre a gestão financeira e o planejamento estratégico, maiores são as chances de os colaboradores e os demais segmentos do público-alvo serem impactados positivamente com os serviços executados.

Esse aspecto, sem dúvida, justifica uma atenção especial com o planejamento para 2023. Além disso, não se esqueça de planejar pensando a longo prazo e acompanhando as principais tendências e novidades da tecnologia da informação.

FONTE: YTECNOLOGIA


Demonstrações Contábeis Obrigatórias devem ser feitas ao término de cada exercício social

Ao fim de cada exercício social, as empresas e demais entidades deverão elaborar as suas demonstrações contábeis, com o objetivo de prestar contas e/ou fornecer informações para os seus sócios ou acionistas, governo, investidores, dentre outros usuários que necessitam da informação contábil de forma estruturada para tomada de decisões sobre a posição patrimonial e financeira da empresa, das mutações ocorridas no patrimônio, do resultado econômico e dos fluxos de caixa do exercício.

Conjunto completo das demonstrações

O conjunto completo das demonstrações contábeis obrigatórias é: a) Balanço Patrimonial; b) Demonstração do Resultado do Período (DRE); c) Demonstração do Resultado Abrangente (DRA); d) Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); e) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); f) Demonstração do Valor Adicionado (DVA); e, g) Notas Explicativas (NBC TG 26 R5). Estão dispensadas da apresentação da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) quando as empresas elaborarem e publicarem a DMPL (artigo 186, § 2º, da Lei nº 6.404, de 1976).

Informações complementares

As demonstrações contábeis, inclusive a consolidadas, devem ser complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos necessários para o esclarecimento da situação patrimonial e do resultado do exercício (artigo 176, § 4º, da Lei nº 6404, de 1976) e as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas (NBC TG 26 R5, item 10, letra ‘e’).  Muitas empresas apresentam também o relatório da Administração explicando as características principais do seu desempenho financeiro, dos riscos e das incertezas que enfrentam, juntamente com o Parecer dos Auditores Independentes e do Parecer do Conselho Fiscal (caso os tenham). Podendo, ainda, apresentar informações adicionais, como o Balanço Social, relatórios sobre custos e outros elementos relacionados a questões ambientais, particularmente em setores industriais.

Transcrição das demonstrações no livro diário

As demonstrações contábeis devem ser transcritas no livro Diário (item 13, da ITG 2000 R1) aprovada pela Resolução CFC nº 1.330, de 2011. Igual procedimento deve ser adotado quanto às demonstrações contábeis elaboradas por força de disposições legais, contratuais ou estatutárias. Em atendimento a legislação fiscal, o Balanço ou Balancete levantado trimestralmente pelas pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real deverão ser transcritos no livro Diário ou, opcionalmente, no Livro de Apuração do Lucro Real (artigo 286, § 2º, do Decreto nº 9.580, de 2018 – RIR/2018). No caso de Balanço ou Balancete levantado para efeito de suspensão ou redução da estimativa a transcrição no livro Diário deverá ser feita até a data fixada para pagamento do Imposto de Renda do respectivo mês (artigo 49, § 4º, II, da IN RFB de 1.700, de 2017). A transcrição do Balanço ou Balancete no Lalur está dispensada se a pessoa jurídica houver apresentado a Escrituração Contábil Digital (ECD). (artigo 8º, III, IN RFB 1.774, de 2017).

Conteúdo via Corsi


Pequenas e médias empresas: Importância na análise SWOT

A análise SWOT, derivada da abreviação em inglês (strengths, weaknesses, opportunities e threats – forças, fraquezas, oportunidades e ameaças) tem como principal objetivo avaliar os ambientes internos e externos de uma empresa. Um dos principais benefícios dessa estratégia, que em português é tratada como análise FOFA, é melhorar o desempenho do negócio no mercado.

A análise SWOT em pequenas e médias empresas pode contribuir para o avanço no mercado e apresenta importantes benefícios para os negócios, dentre eles:

  • Ajuda o negócio a ter uma visão aprofundada de seu contexto interno e dos aspectos externos que podem vir, inclusive, a ameaçar o seu desenvolvimento;
  • Ajuda na análise detalhada da concorrência;
  • Essa é uma ferramenta que possibilita a criação de estratégias assertivas para corrigir problemas.

A análise SWOT em pequenas e médias empresas assume o mesmo papel que desempenha em grandes empresas, ajuda em qualquer processo que englobe a tomada de decisões.

Compreendendo basicamente a matriz SWOT

Para fazer corretamente a análise SWOT é preciso encarar a realidade da empresa, não ter medo de ver o que precisa ser melhorado ou enfrentado.

Forças (Strengths)

É fundamental que o gestor responda: o que a minha empresa faz muito bem? Qual é o diferencial do meu negócio? Quais vantagens eu tenho sobre a concorrência? Mas nem sempre é possível ter essas respostas na ponta da língua, por isso, há alguns passos que ajudam no processo:

  • Especifique quais são os seus melhores produtos/serviços;
  • Como é o relacionamento da sua empresa com os clientes? Pode-se dizer que há uma taxa de fidelidade?
  • Qual é a principal vantagem da sua empresa sobre a concorrência? (preço, qualidade do produto/serviço; vendas online, etc.);
  • Quais os processos no seu negócio que apresentam maior desempenho?
  • O que, na gestão da sua empresa ou em algum processo interno, está funcionando tão bem que você não mudarias.

Fraquezas (Weaknesses)

Esse é uma das partes mais complexas para cumprir a análise SWOT em pequenas e médias empresas. É preciso encarar a realidade, não permitir que qualquer envolvimento emocional com o negócio interfira no momento de colocar as cartas na mesa. Essa etapa é fundamental.

  • Seus produtos/serviços são de excelente qualidade?
  • A equipe é bem preparada?
  • Por que a concorrência tem sido preferida?
  • O que na gestão do negócio vem falhando nos últimos tempos.

Oportunidades (Opportunities)

As oportunidades estão ligadas basicamente ao ambiente externo à empresa. É preciso observar, estudar muito bem o mercado, as tendências, o que está em torno da sua empresa e que pode ser aproveitado.

Exemplo: Uma pequena fábrica de cervejas artesanais situada no centro de São Paulo, próximo a muitos bares, pubs, restaurantes, etc., pode encontrar nesse cenário uma oportunidade, distribuindo o produto na localidade do negócio.

Mas por outro lado, o mercado e-commerce possibilita que o produto seja distribuído a muitas outras localidades ao redor do Brasil, mas a concorrência também já está fazendo isso, o que poderia ser diferente? De repente trabalhar em um modelo de divulgação inovador em comparação ao que a concorrência tem feito.

Ameaças (Threats)

Geralmente estão relacionadas à concorrência, ao que tem sido feito pelo concorrente e que tem atraído o seu público. É fundamental essa análise para rever processos, rever a maneira do negócio de oferecer o produto/serviço.

Depois de realizada a Análise SWOT

Realizada a análise SWOT, é fundamental que o negócio desenvolva um bom plano de ação a fim de melhorar os aspectos que precisam ser melhorados e, claro, de aprimorar ainda mais os pontos fortes. O intuito é que o negócio esteja pronto para explorar o melhor das oportunidades que surgirem.

A análise SWOT em pequenas e médias empresas é importante para que cresçam no mercado, para que se destaquem no cenário no qual estão inseridas. A matriz SWOT pode ser repetida periodicamente na empresa para auxiliá-la na criação de novas estratégias e facilitar o processo da tomada de decisão para o seu progresso.

Fonte: Jornal Contábil / autor Carlos Moreira


Planejamento estratégico: conheça 7 dicas que vão te ajudar

1.Faça o levantamento das dívidas do negócio

Embora muitas vezes seja preciso contrair dívidas para manter o negócio funcionando, principalmente para quem está começando, não saber administrar as contas a pagar pode ser um grande problema para o ciclo operacional dos negócios.

É preciso que o empreendedor faça um orçamento detalhado, listando as receitas, custos e despesas de janeiro a dezembro de cada ano. Assim, é possível acompanhar se realmente os gastos estão dentro dos limites previstos no planejamento e, no caso de atrasos, possibilita que o gestor possa verificar os prazos e taxas de juros de cada dívida.

Se você não tem como pagar todas as dívidas de uma só vez ou está com problemas de mantê-las em dia, dê preferência para aquelas cujo pagamento têm piores condições, ou seja, que têm juros mais altos. Desse modo você diminuirá o montante a ser pago mês a mês e terá as contas em dia.

Tenha em mente que dívidas sugam todo o lucro da empresa. Por isso, além de um bom planejamento, é fundamental estabelecer uma boa reserva para não correr o risco de se auto sabotar ao assumir empréstimos que talvez não possam ser honrados futuramente.

2.      Estabeleça metas

Por mais importante que seja um planejamento, sem o estabelecimento de metas específicas ele se torna inútil. Para que o gestor consiga definir quais são as metas que a empresa deseja alcançar no futuro é fundamental avaliar as condições financeiras do momento, com o intuito de saber quais são as prioridades.

Assim, antes de começar a delinear o planejamento financeiro empresarial é preciso pensar muito bem quais são as metas que a empresa deseja alcançar, o que funciona basicamente como um guia para a companhia.

É no planejamento financeiro empresarial que o empreendedor deverá esmiuçar todos os passos necessários para o alcance dessas metas, bem como os prazos e os colaboradores responsáveis. Por meio desses registros, é possível fazer o monitoramento do progresso de cada etapa e estabelecer novas estratégias no caso de descumprimento ou mudança de rota.

A empresa está com saldo negativo? Está precisando investir? Vai precisar incrementar o capital de giro? Esses questionamentos são importantes para traçar planos que  possam ser cumpridos dentro de um período  adequado.

3.      Acompanhe constantemente o planejamento

Não basta apenas elaborar um bom planejamento financeiro empresarial; é preciso acompanhar os resultados para saber se realmente a empresa está no caminho certo.

O grande erro de muitos empreendedores é deixar de mensurar os resultados do planejamento financeiro, seja por esquecimento, falta de tempo ou mesmo por acreditar não ser importante. — um grande equívoco!

Acompanhar relatórios mensais e utilizar KPIs — indicadores de performance — para medir os resultados são passos fundamentais para direcionar melhor as ações e estratégias da empresa.

Além disso, acompanhar constantemente o planejamento financeiro possibilita detectar mais facilmente falhas e reajustes, o que oferece mais tempo para implementar mudanças necessárias no controle dos recursos econômicos da companhia.

4.      Faça previsões de diferentes cenários

No processo de planejamento é fundamental estabelecer diferentes cenários financeiros para possíveis problemas futuros. Apesar de não ter um modo preciso de prever todos os cenários, é possível utilizar dos dados atuais e estabelecer previsões do que possa ocorrer.

Assim, toda a empresa estará preparada para lidar com os imprevistos, estabelecendo metas tangíveis para conter gastos, alavancar as receitas mensais e outras ações.

A organização dessas informações pode ser feita em uma simples planilha orçamentária com a ajuda de um software de gestão financeiro, que poderá utilizar o histórico para realizar projeções e comparar cenários e possíveis soluções.

5.      Mensure o planejamento constantemente

Além de estabelecer metas e realizar previsões, é fundamental que o empreendedor mensure seu planejamento empresarial financeiro constantemente. Esse processo é necessário para avaliar se o que foi planejado está sendo executado de forma correta e se os resultados estão sendo alcançados.

Para isso, é fundamental ter em mãos relatórios e indicadores que ofereçam uma base de análise e verificação dos números do negócio. A realização de uma verificação mais apurada e precisa da performance do negócio é inviabilizada quando não há um controle eficiente sobre as informações e dados da companhia.

Organizar e padronizar um método de registro para as contas a pagar e que devem ser recebidas é um dos passos mais importantes no processo de planejamento empresarial financeiro. Isso porque o empreendedor passa a acompanhar de perto todo o seu capital e pode analisar a saúde econômica da empresa.

Porém, não basta apenas registrar: é preciso monitorar cada lançamento para perceber como as finanças estão caminhando. Esse processo possibilita fazer projeções das entradas e saídas de recursos com mais precisão, além de entender o progresso com o passar dos meses.

6.      Desenvolva um plano de ação

Para a elaboração de um planejamento empresarial financeiro é fundamental criar um plano de ação. Nele, devem ser incluídas as tarefas que precisam ser realizadas a fim de melhorar a situação da empresa. Alguns pontos devem ser considerados, veja logo abaixo.

Ação recomendada

Nele você vai reforçar todas as recomendações que devem ser feitas para fortalecer o planejamento empresarial financeiro, mas não deve ser uma regra e pode variar conforme a situação. Por isso, estabelecer um cronograma de execução é tão importante!

Objetivo de alcançar a meta

O plano de ação deve especificar o que a ação recomendada alcançará, a importância de cumprir os prazos e as possíveis soluções para evitar problemas na sua execução.

7.      Conte com um sistema de gestão financeiro

Bloquinhos de papel, formulários e planilhas complexas já não atendem às novas necessidades das empresas, que procuram otimizar processos, reduzir custos e ao mesmo tempo aumentar a produtividade, tudo sem alterar a qualidade.

E é por isso que contar com um sistema de gestão financeira é tão importante. Além de facilitar a organização das finanças, um gerenciador dessa natureza possibilita acompanhar mês a mês a evolução dos saldos realizados e previstos, resumo das contas a pagar e a receber e inúmeras outras facilidades que tornam o processo de decisão mais preciso.

Se antes você tinha que abrir dezenas de janelas no computador, comparar manualmente resultados e demais análises, com um software de gestão financeira tudo é simples, fácil e intuitivo.

A grande facilidade que um gerenciador financeiro oferece ao gestor no processo de planejamento empresarial é a possibilidade de realizar a previsão de entradas e saídas nos próximos meses.

Com um bom sistema de gestão financeira é possível planejar as atividades da empresa, bem como as metas das equipes operacionais e comerciais.

O planejamento financeiro empresarial é uma solução indispensável para saber lidar com os problemas de gestão e procurar soluções que alavanquem os resultados.

Fonte: Jornal Contabil


Você sabe o que são e como usar os indicadores de desempenho?

As empresas que almejam conquistar uma gestão de sucesso precisam investir em indicadores de desempenho, a fim de saber se as metas traçadas no planejamento estratégico estão sendo direcionadas corretamente no alcance de resultados.

Para isso, é necessário entender o que são esses indicadores e quais deles podem ser usados para mensurar o desempenho da sua empresa perante o mercado. Dessa forma, a organização conseguirá analisar o que já foi alcançado e quais serão os ajustes necessários para atingir as metas. Acompanhe tudo isso em nosso artigo!

O que são indicadores de desempenho?

São ferramentas de gestão que apresentam dados quantitativos e qualitativos, e que podem mensurar o resultado de uma empresa por meio das performances de cada setor. Eles servem como uma forma de acompanhar se os objetivos estão atendendo ao planejamento estratégico.

Esses indicadores são essenciais na hora da tomada de decisão nas empresas, já que conseguem medir individualmente o trabalho desenvolvido em um determinado setor da companhia.

Com esses indicadores, o seu negócio pode mensurar o desempenho dos processos, dos setores de qualidade, de vendas, financeiro, satisfação dos clientes, desempenho dos colaboradores, entre outros.

De posse das informações colhidas durante a análise dos indicadores, os gestores podem traçar planos de ação para que cada setor possa atingir a sua meta conforme os objetivos estipulados pela empresa.

Como funcionam os indicadores de desempenho?

Os indicadores de desempenho também são conhecidos como Key Performance Indicator ― KPIs ― e devem servir como direcionadores estratégicos do negócio para saber se a empresa está seguindo no caminho certo.

As ferramentas são usadas para coletar os dados de desempenho de um determinado setor que geram informações quantitativas ou qualitativas e mostram a situação daquela área em um determinado período. Com o resultado, as companhias conseguem tomar a melhor decisão para contribuir com o bom desenvolvimento do negócio.

Quais são os tipos de indicadores de desempenho?

Existem diversos tipos de indicadores de desempenho que as empresas podem usar para mensurar a produtividade do colaborador, a qualidade dos seus produtos, a capacidade com que algo pode ser alcançado e mostrar como está a situação atual da empresa perante os seus objetivos. Confira cada um deles.

Indicadores de produtividade

Pode ser usado para mensurar a produtividade do colaborador na sua rotina diária em comparação com os prazos de entregas de seus produtos.

Indicadores de qualidade

Esses indicadores avaliam a qualidade dos processos produtivos e conseguem identificar se está ocorrendo algum desvio.

Indicadores de capacidade

A sua função é medir o tempo de produção de um produto e avaliar se a quantidade produzida está sendo satisfatória.

Indicadores estratégicos

Sãos os indicadores que analisam se as metas estão sendo alcançadas conforme o objetivo estabelecido, fazendo um comparativo do cenário atual com aquele que foi determinado no planejamento.

Como usar os indicadores de desempenho?

Os indicadores de desempenho podem ser usados em diferentes situações, permitindo avaliar os resultados alcançados dentro dos setores e comparar com o objetivo traçado pela empresa. Veja como a sua empresa pode utilizar os KPIs.

Planejamento estratégico

Os indicadores de desempenho verificam se os processos estão acontecendo conforme os objetivos e metas traçados dentro do planejamento estratégico.

Processo orçamentário

Para saber se os recursos estão sendo utilizados de forma correta, deve-se usar os indicadores de desempenho. Eles mostrarão para a empresa se a gestão dos recursos está sendo eficiente e quais as medidas podem ser adotadas.

Marketing

No setor de marketing os indicadores de desempenho são importantes para informar o mercado como a empresa está posicionada e quais são os seus resultados.

Gestão de qualidade

A satisfação dos seus clientes pode ser medida por meio dos indicadores de desempenho, que mostram em quais aspectos a sua empresa pode melhorar para alcançar seus objetivos.

Vendas

Na gestão de vendas, os indicadores são usados para medir a taxa de sucesso do seu negócio, ou seja, se a quantidade de vendas efetivadas está de acordo com o número de negociações.

Recursos Humanos

O setor de recursos humanos pode apresentar indicadores que mensuram a satisfação do colaborador quanto ao trabalho de gestão que está sendo desenvolvido pela empresa. Com os KPIs é possível mensurar o índice de turnover, absenteísmo, treinamento, entre outros.

Quais os benefícios dos indicadores de desempenho para as empresas?

Quando uma empresa adota os indicadores de desempenho para ter direcionamento em seus negócios, ela garante vários benefícios na gestão de processos e consegue estar mais alinhada com os seus objetivos. Veja os principais ganhos de uma companhia com o uso dos KPIs.

Aumenta a capacidade organizacional

Com os indicadores de desempenho, a empresa tem um panorama individualizado e geral dos seus setores, permitindo aos seus gestores coordenar estrategicamente e criar ações mais efetivas, proporcionando uma maior capacidade organizacional.

Conseguem identificar problemas

Os indicadores de desempenho não foram feitos apenas para medir cada ponto da empresa, mas para identificar e apresentar quais são os problemas que estão impedindo a melhor performance de sua companhia. Dessa forma, fica mais fácil atuar diretamente neles.

Ajuda no alcance de metas dos setores

Os KPIs permitem definir metas individualizadas por setor conforme o objetivo da empresa e acompanhá-las regularmente para saber se estão sofrendo algum desvio. Com isso, a organização consegue se antecipar aos problemas e criar ações imediatas para resolvê-los.

Melhora a capacitação de colaboradores

Por meio dos indicadores de desempenho, é possível identificar quais os colaboradores que estão apresentando dificuldades na execução de seus trabalhos. Dessa forma, o gestor consegue desenvolver um trabalho personalizado na capacitação de sua equipe.

Na tentativa de identificar quais são os problemas que estão dificultando o alcance de resultados na empresa, muitas delas acabam aderindo diversos indicadores de desempenho e não conseguem gerar análises relevantes para o seu negócio.

Se a sua empresa está buscando usar indicadores de desempenho para analisar seus processos, é importante que eles estejam alinhados com o planejamento estratégico da organização e possam ser efetivamente acompanhados.

Fonte: Grupo Fatos